Imagine um homem comum.
Ele pode ser pai de um ou dois filhos e, por sua vez, é filho de um pai e de uma mãe.
Tal homem tem irmãos, primos, colegas de escola. Deve ser torcedor de um time de futebol, talvez goste de basquete.
É possível que, inúmeras vezes, tenha saído para jantar com a namorada, com a noiva, a sua esposa.
Ele, com toda certeza, vibrou feito criança quando o primeiro filho nasceu. Carregou-o no colo em noites de sono perdido, lembrou das vezes que sentiu seus chutes vigorosos na barriga da mamãe.
Agora imagine outro homem.
Também deve ser pai.
Tem irmãos e irmãs, tios e tias.
Estudou, tem sonhos, trabalha, é um cidadão comum.
Seu país é um tanto diferente do país do primeiro homem, mas, certamente, têm muitas semelhanças.
São homens muito parecidos.
Em ambos os casos estamos tratando de seres humanos.
São pessoas que, a exemplo de todas as outras, não pediram para nascer.
São açoitados por toda a sorte de venturas e desventuras. Choram, esbravejam, mas, vez ou outra, em uma teimosa vontade de viver, riem da miserável condição humana a que todos estamos fadados.
Para eles amor é apenas uma palavra de quatro letras, como na letra da banda Metallica, do vídeo abaixo.
Esses dois homens se encontram em lados opostos e são obrigados a travar uma luta que não é deles.
Condenados, sem alternativa, oferecem os próprios corpos em sacrifício a um ideal que pertence aos círculos internacionais de poder.
O vídeo narra, sem uma só palavra mas de forma prolixa, uma história que sabemos existir.
Esta história repetiu-se milhões de vezes.
Continuará se repetindo indefinidamente. Ou, quem sabe, talvez por mais alguns milhares de anos quando, mais evoluída, a raça humana entender que...
... amor não é apenas uma palavra de quatro letras.
The Day That Never Comes (O dia que nunca vem)
Metallica
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