domingo, 21 de junho de 2009

Amor é apenas uma palavra de quatro letras

Imagine um homem comum.

Ele pode ser pai de um ou dois filhos e, por sua vez, é filho de um pai e de uma mãe.

Tal homem tem irmãos, primos, colegas de escola. Deve ser torcedor de um time de futebol, talvez goste de basquete.

É possível que, inúmeras vezes, tenha saído para jantar com a namorada, com a noiva, a sua esposa.

Ele, com toda certeza, vibrou feito criança quando o primeiro filho nasceu. Carregou-o no colo em noites de sono perdido, lembrou das vezes que sentiu seus chutes vigorosos na barriga da mamãe.


Agora imagine outro homem.

Também deve ser pai.

Tem irmãos e irmãs, tios e tias.

Estudou, tem sonhos, trabalha, é um cidadão comum.

Seu país é um tanto diferente do país do primeiro homem, mas, certamente, têm muitas semelhanças.

São homens muito parecidos.

Em ambos os casos estamos tratando de seres humanos.

São pessoas que, a exemplo de todas as outras, não pediram para nascer.

São açoitados por toda a sorte de venturas e desventuras. Choram, esbravejam, mas, vez ou outra, em uma teimosa vontade de viver, riem da miserável condição humana a que todos estamos fadados.

Para eles amor é apenas uma palavra de quatro letras, como na letra da banda Metallica, do vídeo abaixo.

Esses dois homens se encontram em lados opostos e são obrigados a travar uma luta que não é deles.

Condenados, sem alternativa, oferecem os próprios corpos em sacrifício a um ideal que pertence aos círculos internacionais de poder.


O vídeo narra, sem uma só palavra mas de forma prolixa, uma história que sabemos existir.

Esta história repetiu-se milhões de vezes.

Continuará se repetindo indefinidamente. Ou, quem sabe, talvez por mais alguns milhares de anos quando, mais evoluída, a raça humana entender que...

... amor não é apenas uma palavra de quatro letras.

The Day That Never Comes (O dia que nunca vem)

Metallica

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